Se soprássemos,
seria um vento de conhaque quente.
Era um corpo bêbado na lama,
enxaguado de éter e álcool,
estendido como um copo quebrado.
Fez do seu corpo uma garrafa.
Nele não nascia nem a flor feia de Drummond.
Ah! E nem o tédio.
Iúna Gabriella Paiva
3 comentários:
Eu bebo sim, estou vivendo...
Nascia o quê, então? Seria bom se nascesse um pouco do Drummond em várias pessoas.
Beijo!
PS: Ah, sou eu: Vera ;-)) Nem sabia que cê tinha Blog.
Nascia os sonhos de borboletas, graúnas e iunas?
Ou nadica de nada mesmo...
=)
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