terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ponto de ...



Consigo
Respiro
Vivo
Sobrevivo
Contribuo
Me afasto
Retorno
Abraço
Beijo
Danço
Bebo
Enrolo
Fumo
Como
Banho
Penso
Leio
Ando
Pego
Escrevo
Espero
Corro


Tudo interrogação....



Iúna Gabriella Paiva




domingo, 13 de setembro de 2009

Momentos que perdemos a " razão"(que já não temos)...

É um momento tão intenso, quanto o vento de um ventilador. É um maracatu de sensações, de cores, formas e sons desbaratinados. Tão desbaratinados quanto nosso cabelos, nossas roupas rotas, nossas mãos e pés empulseirados.É um dar de ombros no céu e sair flutuando, como se estivesse na nuvem.Aquela mesma nuvem que nos cobre a cabeça cheia de mudanças, cheia de sonhos, cheia de amor,cheia de liberdade.

Mas, liberdade porquê andaste apenas nas nossas cabeças e não no meio de nós?


Iúna Gabriella Paiva

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

À luz da lua

Naquele exato momento, a lua estava escondida, e eu a procurava. E sentindo a minha presença e ânsia da procura, a lua passou a procurar-me também. Ficamos frente a frente. Ela iluminando-me com uma luz mágica e eu a iluminando com o copo de cerveja que tinha às mãos.

Disputava comigo mesmo, o olhar à lua e o olhar ao copo de cerveja. Tentava não ser favorável a nenhum dos lados, queria só ficar ali e assim, por toda a vida. Sentia a paz de ser o que sou. Conversava sobre a inquietude do progredir da vida: ter que nos tornar o que não somos.

Ao fundo, vozes cheias de notas musicais, a equilibrar-se sobre o ritmo de Surfando Karmas&DNA. Presenciei abraços e declarações de amor.

A vida é grande, é mais, é bem maior do que pensamos. A vida é sentir. Viver é viver sentindo. As cadeiras vazias ao redor, no meu pensamento se associaram às pessoas que sentia falta em minha vida. É como se a vida fosse um conjunto de mesas e cadeiras. Era como se eu fosse a mesa, e sentisse falta daquelas "cadeiras", que na verdade são pessoas.

E cheguei a uma revelação: Estou em busca do ser interior. Estou a um pulo do precipício de não aguentar mais tudo ao redor. Estou em busca de mim.

E as pessoas nunca saem da minha mente, se não consigo dormir muitas vezes, talvez seja minha mente buscando-as, farejando-as, ressuscitando-as, renascendo-as, implorando-as.

A minha mente quer equilibrio. Quero calmaria.


Iúna Gabriella Paiva